Práticas narrativas para falar sobre nossos territórios

Las prácticas narrativas buscan que NOS narremos como personas, grupos y comunidades en lucha, organización y resistencia, desde quienes hacemos las luchas.

El siguiente texto, así como las conversaciones desde las que tomó forma la campaña de La Sandía Digital Juntas Conseguimos Maise os exercícios desta seção foram elaborados por Andrea Ortega del Colectivo de Prácticas NarrativasOs exercícios foram criados para grupos de mulheres, mas podem ser adaptados para grupos mistos.

Em tempos de extrativismo, desapropriação e devastação, narrar nossas lutas de defesa territorial de formas preferenciais, torna-se fundamental não apenas para resistir, senão também para continuar existindo.

En los territorios por los cuales luchamos, sabemos de la importancia de los relatos. Siempre lo hemos sabido. Reconocemos el valor de la palabra, la platicada, lo que se cuenta en las cocinas de las casas, lo que nos cuentan los abuelos, lo que nos cuentan las abuelas. Seguimos aquí, gracias a los relatos que nos han sostenido.

Desde las prácticas narrativas, reconocemos este valor ancestral de los relatos. Acreditamos que a forma como uma pessoa, grupo, comunidade, território conta sua história surte efeito na sua capacidade de habitá-lo. A forma como contamos nossa história contribui para cultivar as vidas que precisamos e queremos criar.

As histórias importam. No entanto, nem todas as histórias têm o mesmo espaço de existência. Há histórias que são narradas a partir do Poder e têm muito espaço: Desenvolvimento diz que sabe o que teria que acontecer em nossos territórios para “progredir”. Sabemos que não é disso que precisamos.

Las prácticas narrativas buscan que NOS narremos como personas, grupos y comunidades en lucha, organización y resistencia, desde quienes hacemos las luchas. Así, en conversaciones entre personas defensoras del territorio nos preguntamos:

De que território viemos?

Por que nosso território é importante?

Que intenções, sonhos, desejos e esperanças temos para o nosso território?

Que sonhos nosso território tem para o nosso futuro?

Que sementinhas temos plantado nesta luta?

O que temos colhido nesta luta?

Se nosso território nos aconselhasse nessa luta, o que ele nos diria?

Sendo assim, recuperamos o poder de narrar a nós mesmos de jeitos que nos fortalecem. Desta forma, as conversas semeadas pelas práticas narrativas querem florescer em lutas que continuam a nos sustentar e nos permitem re(x)istir.

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